Griffith Park

So what?

Com: Desconhecido; humor: Calma; vestindo;isto(clica!)

Ressaca. Acredite, isso não é nada bom. Realmente não era. Na noite passada, naquela mesma cidade, Demétria entregou-se ao luxo de sair para uma espécie de noitada, procurando algo pelo que fazer, algo para preencher aquele vazio em seu peito que a tomara no dia anterior. Porém, naquela casa noturna ela não conseguira, ao invés disso ficou com mais pesar ainda. Não que ela tenha feito algo errado e além do que deveria, longe disso. A única regra que ela quebrou foi dirigir embriagada. Ela balançou a cabeça em negação lembrando-se da derrapada que deu perto de um Porshe 911 , quase levando a uma colisão, mas por sorte conseguiu controlar o carro, até permitiu-se sorrir com tal lembrança. Era um sorriso aberto, escancarado, daqueles que ela dificilmente se permitia em público. Mas porque se manter tão reservada se a alegria estava tão perto. Ela deu de ombros e continuou a caminhar naquele enorme parque, cheio de pessoas.
Demétria olhou para seu corpo, visualizando a roupa que vestia e sorriu novamente. Não estava na melhor peça de roupa que tinha para ir até o Griffith, mas quem se importava realmente com aquilo a não ser ela mesma? Se estava confortável , era o que importava. Até porque ela estava carregando alguns livros dentro de sua mochila, entre eles seus próprios manuscritos. Ela estava trabalhando em uma coisa importante para ela, tentando descobrir o que estava acontecendo com o equilíbrio. Estranhas coisas estavam acontecendo, os espíritos estavam agitados, ela podia sentir a vibração no ar e estranhamente ela não conseguia contato com eles, não estava com seu total poder. Talvez por ter deixado de estudar e trabalhar no que sua avó havia deixado a ela. Aah, vovó. pensou, um aperto tomando conta de seu peito ao relembrar a mulher mais brilhante de toda sua vida, alguém que mesmo fazendo escolhas por ela lhe deu coisas preciosas. E também tinha sua mãe... Toda sua família havia morrido, acabado a linhagem pura dos búlgaros. Mas havia ainda sangue búlgaro correndo pela eternidade. Ainda havia mais Loeser's. Havia os filhos de Demétria, que estavam distantes dela, mas estavam por aí em algum lugar do vasto mundo sendo cuidado por quem faria isso melhor do que ela. Joseph, o começo de sua eternidade e provavelmente o motivo por ela ainda estar viva.
A garota sentou-se fora do Griffith, perto de uma árvore onde algumas pessoas aproveitavam a sombra. Ela manteve os óculos no rosto, tentando esconder as olheiras. Colocou sua mochila de lado e a abriu, pegando seu caderno e sua caneta. A caneta era diferente, a magia que tinha nela deve ser citada depois. O fato foi que o vento bateu forte onde ela estava e algumas folhas voaram para o lado, indo de encontro a um rapaz jovem, de cabelos negros e que estava sentado bem ao lado dela, na sombra de outra árvore. Demétria levantou-se rapidamente, pegando a mochila e indo até o rapaz, com uma expressão de constrangida.
- Vento maldito! - exclamou, lançando um sorriso ao rapaz assim que se aproximou dele. E o alarme soou em sua mente, aquele tique que ela tinha sempre que sua avó lhe avisava algo importante. Demétria fixou o olhar no rapaz, curiosa, esquecendo-se por um instante de suas folhas. - Mil perdões.- disse, assim que conseguiu desviar o olhar e tentar pegar o restante das folhas que o rodeava.

So what?

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Demétria segurou as folhas que o rapaz entregava a ela, sua mente trabalhando com a máxima velocidade com que lhe era permitida.
"O olhar, Demétria, não se esqueça que ele denuncia. Preste atenção no comportamento, sinta o que está te rodeando, e lembre da órbita."
A voz firme e rouca de sua avó ecoou em sua mente , como se a mulher estivesse ali, ao seu lado. A garota por sua vez balançou a cabeça em negação, tentando não pensar muito nisso. Não deve ser possível., repetia para si em sua mente, prendendo o olhar demoradamente nas folhas voadoras. O que passava na mente da garota era a impossibilidade de encontrar pessoas como ela, mas o garoto parecia tanto. Ela saiu de seu transe com a voz dele. - Hãn... Algo errado comigo?
Demétria elevou os olhos , prendendo os dele novamente. Em torno de sua pupila estava aquela marquinha invisível, aquela quase prateada que apenas ela conseguia enxergar, ao menos era isso que foi repassado para ela. Para ter conhecimento das características de outros bruxos era necessário estudo, experiência e uma ajuda a mais dos antepassados. E tudo isso Demétria tinha. Ela fora escolhida entre tantos para ser a original, a primeira que teria em mãos manter o equilíbrio entre o natural e o sobrenatural, mas por uma ironia do destino ela acabou por fazer algo contrário ao que lhe foi mandado. Por sorte os espíritos não se rebelaram contra ela.. ao menos não ainda. O rapaz disse ainda outra coisa que a garota não conseguiu entender direito, tão fixa estava em ter certeza daquilo que estava vendo. Exato..., pensou.
- Não, não... nada de errado, eu que me desculpei por não pregar essas folhas. - ela disse, ajeitando a postura e colocando o caderno contra o peito, agora com todas as folhas dentro e seguras. - Eu sou apenas um pouco desastrada, mas nada demais. - disse, mordendo o próprio lábio.
Ela deveria deixar passar, seria possível a ela ter outra oportunidade como essa ou apenas algo parecido. O alarme continuava a soar dentro dela e foi então que a garota percebeu que não havia desviado o olhar do dele, ainda fitando o círculo prateado em torno de sua pupila. Após perceber tal fato, olhou para o lado. Ainda tinha sua mochila pendurada no ombro e usava os óculos escuros. O vento batia em seus cabelos, bagunçando suavemente. Ela passou uma das mãos pelos fios ,ajeitando-os. Olhou para a árvore ao lado onde ela estava pretendendo sentar-se mas um casal de namorados havia apossado daquela sombra. Tornou a olhar o garoto, com um sorriso discreto nos lábios.
- Roubaram minha árvore... Será que, bom, eu poderia me sentar aqui? - indagou a ele, dando de ombros, em uma coragem que não sabia que havia nela. Mas se ele era realmente aquilo que ela estava imaginando, porque não?

So what?

Com: Gong Tae-min; humor: Calma; vestindo;isto(clica!)

Vendo que ele havia concordado, a garota sentou-se ao lado do rapaz sobre as pernas em forma de borboleta, escorando os cotovelos nas pernas nuas e o queixo em uma das mãos. Ele apresentou-se como Gong Tae-min e na hora Demétria teve a certeza de que ele não havia nascido ali. A começar por sua aparência que seria facilmente ancorada a coreanos e agora o modo com que ele apresentou-se, citando antes seu sobrenome para depois falar teu nome. A garota sorriu assim como ele, endireitando a postura.
- Demétria, não precisa saber meu sobrenome ainda. - respondeu baixo, a última palavra sendo enfatizada. Ela respirou fundo, vendo que havia deixado o rapaz com certo constrangimento pela forma que o olhava, fixamente. No entanto, ela precisava daquela certeza e agora ela já tinha. Desviou o olhar para seus cadernos, pegando sua caneta com uma mão e tirando uma folha e papel branca de dentro do caderno, a posicionando e começando a escrever.
- Tae... posso chamá-lo assim? - indagou ao rapaz, continuando a escrever, não esperando que ele assentisse. Enquanto ela escrevia algumas palavras aleatórias que faria sentido apenas para ela, sua mente trabalhava em pensamentos rápidos. A começar pelas dúvidas do que faria agora que tinha certeza de que aquele rapaz era mesmo um bruxo. A outra dúvida era quanto poder e quanto conhecimento ele tinha, já que ela pensava que os bruxos estavam extintos, um dos motivos por que ela trabalhava tanto para manter seus poderes em alta, para responder à "missão" que seus antepassados a passaram. Deveria ela dizer a ele o que queria dizer? Parou de escrever abruptamente e elevou os olhos verdes para fita-lo.
- Então, Tae, diga-me, como é ser um bruxo? - sua voz saiu baixa, seu tom era sério demais para que ele levasse na brincadeira, os olhos dela penetravam os dele e ela não tinha sombra de sorriso no rosto. - E, sei que é idiota, mas não se assuste, só quero ajudar. - concluiu.

So what?

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Ela ouviu as palavras dele atentamente, desviando o olhar novamente para sua caneta e seu papel, voltando a escrever as palavras que lhe vinham a mente da forma que sua avó lhe havia ensinado. Poderia parecer a ele que ela não estava atentando às suas palavras, mas ela ouvia cada mínima sílaba e cada exitamento a cada vez que ele deixava as palavras pairarem. As últimas palavras dele a pegaram desprevenida, mas ela não demonstrou nenhuma surpresa na expressão do rosto, nada além de arquear as sobrancelhas e sorrir timidamente, sem mostrar os dentes. Ninguém que Demétria havia conhecido até hoje via isso como uma benção, pelo menos não depois de algum tempo. Ela , por exemplo, ao desenvolver seus primeiros feitiços e descobrir alguns de seus poderes, gostou das sensações e da vantagem que ela tinha sobre os outros. No entanto, assim que passou as primeiras vezes e as coisas começaram a ficar sérias, a garota desejava ardentemente que sua avó não tivesse feito a escolha por ela, mas não por muito tempo. Após ter conhecimento do que lhe esperava, do que tinha a ser feito, Demétria simplesmente acolheu os estudos sobre magia e a própria magia como amiga, tornando-se assim imortal à velhice. Se tinha algo que ela ainda não se arrependia era a escolha que fez pelos lobos.. o lobo. Seu coração disparou ao lembrar dele, mas ela não permitiu-se continuar a pensar, agora teria que focar em outra coisa. Ainda assim, precisava dele.
- Acha que adianta se martirizar por isso? - indagou ao rapaz ainda olhando para o caderno. Sua voz era ríspida pela primeira vez naquele dia. Ela retirou os óculos escuros e os colocou pendurado na blusa. - Onde está sua família? - fitou-o dessa vez, deixando a caneta sobre o papel, ainda com a expressão neutra de qualquer emoção.

So what?

Com: Gong Taemin; humor: Calma; vestindo;isto(clica!)

Era realmente desprezível pensar na forma que aquele garoto deveria ter vivido toda sua vida. E quanto tempo ele havia vivido? Seria muito menos do que Demétria? E o que ele realmente esperava do amor? Porque, de tudo o que ele disse, tudo o que ele procurava era o amor, talvez reconhecimento por ser alguém. Alguém diferente, alguém que poderia fazer coisas boas e por algum triste acaso ele acabou por ficar amargurado, triste, sentindo-se a pior das criaturas. Quantas vezes teria sido possível que ele pensasse na morte. Ah, a morte, que tirou de Demétria seus maiores bens, suas melhores pessoas. A morte, uma das coisas que ela não gostava de pensar. Quantas vezes tivera pesadelos ao lembrar do rosado das maçãs dos rostos de seus pais ao morrerem. E ela assistiu a tudo. Foi morte natural, eles acolheram-a como uma amiga, desesperados por fecharem os olhos e não mais abri-los neste mundo, no entanto isso não deixava de assombrar Demétria e a saudade lhe invadia o peito. Sem contar o medo de um dia ver o restante de sua família da mesma forma.
E como era diferente sua visão do mundo comparado àquele rapaz que estava a sua frente, detestando tudo o que lhe foi concebido, desde a benção de respirar até os dons de saber um pouco mais que os outros. Ela viu as bochechas do rapaz corarem mais do que seria de vergonha. Era raiva. Ele tinha raiva dos parentes mais do que Demétria um dia poderia imaginar que alguém teria. A indagação dele a pegou de surpresa. A garota suspirou, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha.
- Realmente, você não deveria me contar isso, mas contou. - ela disse, pegando a folha em que estava escrevendo e entregando à Tae. Na folha estava as palavras aleatórias que ela havia escrito em latim. "Si vos subsisto observare/schedam movet/et ignem fiet." [Se parar para observar/a folha se moverá/e em fogo se transformará.] - Vê ? Agora, olhe para esta folha de árvore aqui. - ela pegou a folha que estava na sua frente e colocou em sua palma. Mentalmente, concentrou-se, carregando as energias do ar. Os olhos de Demétria modificaram-se, ficando completamente negros enquanto focava na folha da árvore. Olhou para os lados, mas ninguém reparava neles. Repetiu mentalmente e rapidamente as palavras em latim, duas vezes e em seguida, abriu a boca para, em um sussurro, dizer. - Fiet. - Significava fogo e então a folha que estava na mão de Demétria começou a queimar. Não era um fogo alto, eram apenas como se algumas brasas estivessem tocando a folha , a fazendo se dissipar em segundos. Então, a garota fechou a mão e amassou a folha ainda em chamas, sentindo o calor do fogo mas não se queimando. Seus olhos voltaram para o verde e ela deixou as cinzas caírem no chão. - Não sou apenas uma estranha como você. - olhou para ele, seus olhos ainda ardiam pelo fogo. - Se quiser, posso te ajudar, mais do que você imagina. - deu de ombros e ficou a desenhar aleatoriamente na grama.

So what?

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Era excitante sempre que ela conseguia fazer algo diferente. Por exemplo, ela acabara de escrever esses versos, essas palavras, e poder transforma-las em algo diferente, e de alguma forma encantador, era deveras interessante e excitante. Ela sentia-se útil e era como se soubesse que ainda existia a magia em si. Sim, ela era a bruxa original que sobrou, a que fazia as palavras acontecerem, que tinha ilusões e fazia que tudo fosse verdade. Aquele mundo da magia, não era um mundo qualquer. Era um mundo trabalhoso, cheio de mitos e verdades, de querer e poder, de teorias e práticas, luz e perdição. De alguma forma, Gong Taemin chamou atenção de Demétria e ela sabia exatamente o motivo.
O olhar do jovem bruxo agora era diferente. Depois da pequena demonstração de Demétria do que ela podia fazer, não era mais raiva que brilhava nos olhos de Tae, era interesse. A garota sorriu com a indagação dele e deu de ombros sutilmente, encolhendo a mão que desenhava.
- Simples, você não sabe. O que não quer dizer que não deve. - ela inclinou o tronco sutilmente na direção dele, como que para segredar algo. - Mas você não perde nada confiando... ou perde? Afinal, até onde sei, você não tem muito pelo que lutar. - seu tom era levemente irônico, mas não queria atiçar a revolta do rapaz, queria simplesmente atiçar nele a curiosidade, aquela curiosidade que todos tinham e que eram capaz de consumir quem quer que fosse. Afastou-se dele novamente, pegando a folha que o tinha entregue e colocando dentro do caderno. - Bom, você quem sabe o que tem a perder. - fixou o olhar nele novamente, a expressão serena.

So what?

Com: Gong Taemin; humor: Calma; vestindo; isto(clica!)

A animação no tom de voz do garoto despertou um sorriso no canto dos lábios de Demétria. Ela sustentou mais um tempo o olhar dele antes de desviar para as pessoas que passeavam por ali. Pessoas tão leigas sobre o que estava acontecendo entre os dois. Agora a garota tinha um aprendiz, não sabia a capacidade dele, mas iria testa-lo, saber o quanto poderia confiar. Desde sempre fora assim, Demétria encontrava bruxos pelo mundo, testava-os, ensinava o que achava que eles deveriam aprender e nada além disso, afinal, alguns conhecimentos devem ser secretos e com ela não era diferente. Lembrou-se vagamente das irmãs Hunterfox, mais precisamente de Anne, a última aprendiz que a bruxa original teve nos últimos cinquenta anos. Mas agora, quantos bruxos mais haveria naquele mesmo parque. Provavelmente poucos, ou apenas os dois. A escassez era grande para um intuito tão nobre. Qual era mesmo o objetivo dos bruxos? Fora perdido junto às outras coisas que vão se perdendo com o tempo? Ela tinha as respostas para tudo isso e agora poderia usar Tae para ajuda-la a encontrar o que restava. Ela abaixou o olhar para seu caderno novamente, pegou um pedaço pequeno de papel e anotou alguns números.
- Não precisa de medo, esse aí não vai pegar fogo. - ela brincou, estendendo o papel a ele. Absolutamente, era uma brincadeira, um trocadilho a respeito da última coisa que aconteceu entre eles. - Esse é meu número. Estarei partindo de Los Angeles em alguns dias, se você não se incomodar, quero levá-lo comigo. - ela terminou de falar e guardou suas coisas dentro da mochila novamente. Sim, poderia ser estranho ela querer levar um quase desconhecido com ela para onde fosse, mas ela deveria fazer isso. E o que a garota poderia temer? Não que ele parecesse ingênuo, na verdade longe disso, por isso o despertar dela para ele. Seu olhar tinha algo diferente além do círculo prateado da pupila alertando que ele era um bruxo. - Aqui não é lugar para falar sobre isso, então, quando quiser me ligue e marcaremos um lugar um pouco mais reservado... E falaremos sobre nossas condições. Vou querer saber toda sua história, Gong, desde o primeiro momento que entendeu-se por gente. E você saberá a minha. Esse é o motivo para que eu queira falar contigo em privado. - ela sorriu novamente e suspirou, levantando-se da grama, colocando novamente os óculos escuros e a mochila pendurada em um ombro só. - Foi uma satisfação trocar essas poucas palavras contigo. Acredite, seremos grandes amigos, eu sinto isso. - ela concluiu. Provavelmente a maior dúvida na mente do rapaz era o que exatamente ele teria pela frente. Tudo isso ela explicaria depois. Demétria infiltrou os dedos de uma das mãos nos cabelos e os jogou para trás, alguns fios caíram novamente sobre seu rosto. Ela umidificou os lábios com a ponta da língua e sorriu timidamente para ele, virando as costas e caminhando de volta à caminho da saída do parque. Perdera o completo interesse por estar ali. Ela queria um lugar reservado agora, deveria colocar a mente em trabalho e o trabalho em prática.
- Não esqueça de ligar. - gritou para o rapaz, girando nos calcanhares e olhando-o uma última vez, lançando-lhe um beijo no ar e uma piscadela, antes de virar-lhe as costas novamente. Ela pegou seu ipod e conectou nos fones, ligando a música. À medida que ela andava, seus passos eram dados e o quadril se movimentava em sintonia com "empire state of mind". Música para ela era de alguma forma revigorante, Demétria gostava desde música clássica até as dançantes, como essa de agora em que ela um dia dançara junto a algumas amigas no tempo de faculdade em Miami. Com o vento batendo de encontro com seu rosto e jogando seus cabelos para trás, ela saiu dali a passos compassados e serenidade, sempre serenidade.